Angústia ou Preocupação?
Existe uma grande diferença entre angústia e preocupação. preocupação é quando você toma grande interesse num projeto, causa ou necessidade. Algo cativa sua atenção, geralmente através de um estímulo emocional. Por exemplo, quando você ouve sobre milhares de pessoas morrendo de AIDS ou de fome na África ou de crianças sofrendo na Índia. A notícia, as reportagens, as imagens mexem com você (com qualquer um, não precisa ser nem cristão para isso); há uma reação emotiva que incita preocupação.
No entanto, existe uma diferença entre preocupação e angústia. Você pode se envolver com uma causa, ficar muito animado sobre um projeto, divulgá-lo, sustentá-lo, organizá-lo e investir muita energia. Porém nada disso é angústia.
Esta igreja [Times Square Church, New York] foi gerada na angústia, seis meses de angústia e lágrimas. Eu estava pastoreando uma igreja pequena numa cidadezinha aconchegante na Pensilvânia, EUA, quando comecei a clamar: Oh, Deus, estou árido e vazio. Se isso que tenho é tudo o que o Espírito Santo pode dar, não o quero mais". Entrei em grande desespero, semanas e semanas clamando ao Senhor, confessando minha própria falta de vida e esterilidade.
Depois vim a Nova York para fazer campanhas nas ruas da cidade. Enquanto andava pelas ruas vi gente vendendo um tipo de heroína, o tipo mais forte, o tipo que "matava", como eles diziam. lembro-me de como caí em prantos, ali mesmo; não me importei com as multidões que estavam passando - sentei-me num hidrante, ao lado de um prédio, e chorei! Eu estava em angústia, a umas quatro quadras de onde a igreja está hoje, na Broadway, chorando e agoniando. Eu não estava procurando um ministério, não estava pensando em edificar uma igreja; estava sentindo a dor de Deus por uma cidade perdida. Era a mesma dor que sentira, anos antes, quando nasceu o ministério Desafio Jovem.
Quero lhe dizer uma coisa que aprendi nestes 50 anos de ministério. Se algo não for gerado na angústia, s enão nascer através do Espírito santo, se você não vir ou ouvir falar de ruína de forma a impelí-lo a cair de joelhos, s enão passar por um batismo de angústia que o leva a orar e a buscar a Deus, tudo o que fizer não representará nada aos olhos do Senhor. Nunca produzi nada que tivesse algum valor para Deus em todos estes 50 anos que não fosse gerado em agonia. Nunca, nunca - o resto foi apenas fruto da minha carne.
Já estive em muitos lugares no mundo, ouvindo o clamor de pastores e líderes, muitos dos quais confessavam que estavam vazios, sem vida, sem conseguir orar, às vezes, durante meses. A pregação de sermões não iria lhes trazer restauração; uma nova revelação não era a resposta, não adiantaria fazer alianças. Enquanto não estiver em agonia, enquanto não sentir angústia sobre a situação, estarei apenas pregando sermões.
O que estamos realizando com todos os nossos projetos, nossos ministérios, nossos programas? Onde estão os professores e líderes de adolescentes que chorem sobre aqueles que não estão ouvindo, que estão caindo no abismo? Em toda parte, por onde vou, alguém tem um projeto, um plano ou um sonho - mas não passa disto: uma idéia. Não nasceu de um coração quebrado, de horas de jejum e oração e angústia. São apenas idéias - e estou farto delas!
Precisamos entender: a verdadeira vida de oração nasce no lugar de angústia, no lugar em que decisões fundamentais para o resto da vida são tomadas. Se você se dispuser para orar, Deus virá e dividirá o coração dele com voc~e. E posso lhe dizer: há muita dor no coração de Deus. Ele quer mostrar a condição de sua Igreja, quer que você veja a condição arruinada do seu próprio coração. E, no fim, vai lhe fazer uma pergunta: "Você se importa com isso? O que isso lhe significa?".
(...)
Existe uma grande diferença entre angústia e preocupação. preocupação é quando você toma grande interesse num projeto, causa ou necessidade. Algo cativa sua atenção, geralmente através de um estímulo emocional. Por exemplo, quando você ouve sobre milhares de pessoas morrendo de AIDS ou de fome na África ou de crianças sofrendo na Índia. A notícia, as reportagens, as imagens mexem com você (com qualquer um, não precisa ser nem cristão para isso); há uma reação emotiva que incita preocupação.
No entanto, existe uma diferença entre preocupação e angústia. Você pode se envolver com uma causa, ficar muito animado sobre um projeto, divulgá-lo, sustentá-lo, organizá-lo e investir muita energia. Porém nada disso é angústia.
Esta igreja [Times Square Church, New York] foi gerada na angústia, seis meses de angústia e lágrimas. Eu estava pastoreando uma igreja pequena numa cidadezinha aconchegante na Pensilvânia, EUA, quando comecei a clamar: Oh, Deus, estou árido e vazio. Se isso que tenho é tudo o que o Espírito Santo pode dar, não o quero mais". Entrei em grande desespero, semanas e semanas clamando ao Senhor, confessando minha própria falta de vida e esterilidade.
Depois vim a Nova York para fazer campanhas nas ruas da cidade. Enquanto andava pelas ruas vi gente vendendo um tipo de heroína, o tipo mais forte, o tipo que "matava", como eles diziam. lembro-me de como caí em prantos, ali mesmo; não me importei com as multidões que estavam passando - sentei-me num hidrante, ao lado de um prédio, e chorei! Eu estava em angústia, a umas quatro quadras de onde a igreja está hoje, na Broadway, chorando e agoniando. Eu não estava procurando um ministério, não estava pensando em edificar uma igreja; estava sentindo a dor de Deus por uma cidade perdida. Era a mesma dor que sentira, anos antes, quando nasceu o ministério Desafio Jovem.
Quero lhe dizer uma coisa que aprendi nestes 50 anos de ministério. Se algo não for gerado na angústia, s enão nascer através do Espírito santo, se você não vir ou ouvir falar de ruína de forma a impelí-lo a cair de joelhos, s enão passar por um batismo de angústia que o leva a orar e a buscar a Deus, tudo o que fizer não representará nada aos olhos do Senhor. Nunca produzi nada que tivesse algum valor para Deus em todos estes 50 anos que não fosse gerado em agonia. Nunca, nunca - o resto foi apenas fruto da minha carne.
Já estive em muitos lugares no mundo, ouvindo o clamor de pastores e líderes, muitos dos quais confessavam que estavam vazios, sem vida, sem conseguir orar, às vezes, durante meses. A pregação de sermões não iria lhes trazer restauração; uma nova revelação não era a resposta, não adiantaria fazer alianças. Enquanto não estiver em agonia, enquanto não sentir angústia sobre a situação, estarei apenas pregando sermões.
O que estamos realizando com todos os nossos projetos, nossos ministérios, nossos programas? Onde estão os professores e líderes de adolescentes que chorem sobre aqueles que não estão ouvindo, que estão caindo no abismo? Em toda parte, por onde vou, alguém tem um projeto, um plano ou um sonho - mas não passa disto: uma idéia. Não nasceu de um coração quebrado, de horas de jejum e oração e angústia. São apenas idéias - e estou farto delas!
Precisamos entender: a verdadeira vida de oração nasce no lugar de angústia, no lugar em que decisões fundamentais para o resto da vida são tomadas. Se você se dispuser para orar, Deus virá e dividirá o coração dele com voc~e. E posso lhe dizer: há muita dor no coração de Deus. Ele quer mostrar a condição de sua Igreja, quer que você veja a condição arruinada do seu próprio coração. E, no fim, vai lhe fazer uma pergunta: "Você se importa com isso? O que isso lhe significa?".
(...)
David Wilkerson
Nenhum comentário:
Postar um comentário